Energia eólica



O vento, há mais de 4.000 anos que é usado como fonte de energia, primeiro na Pérsia com os sistemas de bombagem de água, depois com os barcos à vela e com os moinhos de vento para moer cereais.
Portugal impôs-se ao Mundo, há mais de 500 anos, quando usou em seu proveito, conciliando sabedoria, engenho e ambição, com a força do vento e do mar. Foi usando o vento e o mar que demos novos Mundos ao Mundo.
Quando o petróleo atingir 100 dólares/barril, como vai ser a nossa vida, que depende 87% dos produtos petrolíferos importados, como fonte de energia primária?
Volvidos 5 séculos, temos que voltar a apostar na força do vento e do mar, para alimentarmos a nossa civilização energívora. 
Países muito mais ricos do que nós (por exemplo a Dinamarca), apostaram fortemente na energia eólica, chegando a construir plataformas marítimas para a produção de energia deste tipo. 
O funcionamento destes aerogeradores é o seguinte: 
•há um sistema hidráulico que faz girar toda a máquina instada no topo das torres, para que o vento incida sempre frontalmente nas pás ( que pesam 2 toneladas cada) 
•as pás pela força do vento rodam e um multiplicador aumenta 80 vezes o nº de rotações 
•o movimento do sistema transmite-se a um gerador, onde se transforma em energia eléctrica
•um anemómetro regista a direcção e a velocidade do vento e dirige a orientação das pás 
•as torres são de aço e pesam, em média, cerca de 80 toneladas e têm uma altura média de 55 metros
•para que o sistema funcione, o vento deve ter uma velocidade mínima de 14 a 15 Kms/hora, sendo de 90Kms/hora a velocidade máxima admissível. 
Cada aerogerador, em circunstâncias normais de funcionamento, produz 2.700.000 KW anuais de energia, o que equivale ao consumo de 1.800 habitações. 
Em 2010, para cumprir o Protocolo de Quioto, temos que usar 39% da energia que consumimos, com base nas fontes renováveis, caso contrário teremos que comprar direitos de emissão de gases. Se não fizermos nada para reduzir as emissões, poderemos ter que pagar, a partir de 2010, cerca de 1,2 mil milhões de euros/ano pelas licenças de emissão de CO2. 
Quem vai pagar este custo acrescido? O consumidor final, evidentemente.
Video da construção de uma turbina eólica AQUI.
 
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